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domingo, 28 de julho de 2013

A vida é uma atribuição temporária.


6º dia
Minha vida na terra é uma atribuição temporária. A terra é apenas uma residência temporária, como uma habitação temporária em um país estrangeiro. “Se vocês chamam a Deus de Pai, levem a vida como residentes temporários na terra”.
A minha identidade está na eternidade, e a minha pátria é o céu.
Imagino se eu fosse convidado por meu país para atuar em uma nação inimiga. Eu teria que aprender outra língua e adaptar-se a alguns costumes e diferenças culturais para poder cumprir a minha missão. Como embaixador eu não poderia me isolar do inimigo, mas sim ter contato e me relacionar com ele. Mas imagino que se eu ficasse muito a vontade nesse país e acabasse preferindo ele do que a minha terra natal, o meu comprometimento e lealdade seriam alterados. Minha atuação como embaixador ficaria comprometida. Em vez de representar minha terra natal, eu começaria a agir como o inimigo. Eu seria um traidor.
“Somos embaixadores de Cristo” “ Este mundo não é o meu lar, por isso não fico a vontade. Não satisfaço meu ego em prejuízo da alma”.
Deus não quer que fiquemos apegados ao que está a nossa volta, porque é uma situação temporária.
As coisas que vejo agora estão aqui hoje e amanhã se foram. Mas as coisas que não posso ver agora vão durar para sempre
O fato de a terra não ser o meu lar definitivo explica por que, como seguidor de Jesus, experimento dificuldades, aflições e rejeições
nesse mundo. Isso também explica porque algumas promessas de Deus parecem não ter sido cumpridas, algumas orações parecem não respondidas e algumas situações parecem injustas. Esse não é o final da história.
Eu terei momentos felizes por aqui, mas nada comparado ao que Deus tem planejado pra mim.
“Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno”.

Aos olhos de Deus os maiores heróis da fé são os que trataram essa vida como uma atribuição temporária e serviram fielmente, aguardando a recompensa que lhes foi prometida na eternidade.
“Todos esses morreram pela fé. Não receberam as coisas que Deus prometeu a seu povo mas as enxergaram no futuro e ficaram alegres. Eles diziam que eram visitantes na terra, estavam esperando uma pátria melhor, uma pátria celestial. Portanto Deus não se envergonha de ser chamado Deus deles, porque preparou uma cidade para eles”.
O meu tempo aqui na terra não é toda a minha história. Tenho que esperar chegar no céu para conhecer o resto dos capítulos. Preciso ter fé para viver na terra como um estrangeiro.
Não terão passados dois segundos da minha entrada no céu sem que eu clame: Porque fui dar tanta importância
a coisas tão temporárias? Onde eu estava com a cabeça? Por que gastei tanto tempo, energia e preocupação no que não iria durar?
Quando a vida fica difícil e eu sou subjugado pelas dúvidas, se viver para Deus vale o esforço, lembro-me que ainda não cheguei em casa. Na morte eu não vou abandonar a minha casa, eu vou para casa.

Um tema para refletir: O mundo não é meu lar.
Uma questão para meditar: Como o fato de a vida ser uma atribuição temporária deve mudar a forma de eu viver nesse exato momento?

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O que um homem espera de uma mulher de Deus- Felipe Heiderich