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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Eclesiologia e Crescimento

Publicado por Pr. Dr. Berndt Wolter

Natureza da Igreja:

O Propósito de Deus Para Sua Igreja

“A igreja é o instrumento apontado por Deus para a salvação dos homens. Foi organizada para servir, e sua missão é levar o evangelho ao mundo. Desde o princípio tem sido plano de Deus que através de Sua igreja seja refletida para o mundo Sua plenitude e suficiência. Aos membros da igreja, a quem Ele chamou das trevas para Sua maravilhosa luz, compete manifestar Sua glória. A igreja é a depositária das riquezas da graça de Cristo; e pela igreja será a seu tempo manifesta, mesmo aos “principados e potestades nos Céus” (Efés. 3:10), a final e ampla demonstração do amor de Deus.” AA, 9.

Igreja na Bíblia

O termo igreja não aparece no Antigo Testamento (AT) na Bíblia em Português.[1] No Novo Testamento (NT) a palavra utilizada no grego para Igreja é ekklesia que vem da preposição ek = ‘para fora de’ e Kaleo = ‘chamar’.[2] Chamar para fora seria o melhor sentido para a palavra igreja, sentido este que daria muito material para estudo, por exemplo: a igreja não foi chamada para ficar ocupada consigo mesma, mas para sair e executar fora dela o motivo de sua existência ou a igreja foi enviada para chamar um povo para fora de algum lugar ou atividade.

O termo geral ekklesia significa ‘chamar pessoas para um lugar público’ é traduzido como igreja, reunião de crentes como em 1 Co. 1:2; 12:28; 2 Co. 1:1; Gl. 1:2; 1 Ts 1:1, bem como era para uma assembléia comum como em At 19:32, 39 e 41.

A Septuaginta usa a palavra ekklesia como tradução do termo hebraico qâhâl tendo significado de congregação, assembléia ou outro corpo organizado. No NT é principalmente utilizado por Paulo.

Igreja: um Corpo Vivo

A igreja é considerada um órgão vivo, como um corpo. Não estamos falando aqui do templo de adoração, estamos falando da soma e união de irmãos numa cidade, estado, país, e no mundo. Estes irmãos em tempo de bonança estarão se reunindo em templos de diferentes estilos e construções e estarão se organizando em estruturas institucionais para melhor organizar-se para o cumprimento da missão a ela confiada.

Esta mesma igreja, pode em tempos de perseguição existir de maneira diferente. Pode se reunir na casa de alguém, debaixo de uma árvore, nos bosques ou nas montanhas.

Este corpo vivo, do qual Cristo é a cabeça, tem uma natureza divino-humana. Explico: a) Natureza divina: Aquilo que Deus faz é perfeito. Tudo o que é bom e perfeito vem de Deus Tg. 1:17. As iniciativas e ações para a salvação vêm todas de Deus. A segurança que vem de Sua imutabilidade (Ml. 3:6), a força que vem de Sua Palavra (Jo. 8:32) e do poder do Amor (Ct. 8:6), que é a maior tradução da pessoa de Deus (1 Jo. 4:7-8) e mais dezenas de coisas que sabemos e outras centenas e milhares de coisas que não sabemos sobre bondade e grandiosidade de Deus. b) Natureza humana: é aquilo de imperfeito, limitado e finito que fazemos e às vezes precisamos fazer para ter um mínimo sentido de ordem. Criamos estruturas e leis para não sucumbirmos ao caos que é tão típico onde há muita gente reunida e cada um tem os mesmos direitos.

A igreja não é invenção de homens, tanto que a Bíblia a chama de igreja de Deus (1 Ti. 3:15). A Bíblia insiste que não deixemos episunagǒgĕ (congregar-se, juntar-se) – note que o termo vem de sinagoga: o chamado é para que não deixemos de “sinagogar” ou de “igrejar”.

Por que a igreja é tão importante? Por que simplesmente não ceder ao apelo dos adesivos: “Jesus sim, igreja não!”? Qual o plano de Deus com a igreja que é tão importante para nós? Por que temos necessidade e dever de nos congregar? Qual é a função da igreja?

A Igreja e o Grande Conflito

O pano de fundo para a compreensão de todas as doutrinas, inclusive a da igreja, é o Grande Conflito entre o bem e o mal.

Estudaremos a natureza e função da igreja num escopo mais amplo, visto do ponto de vista mais amplo do Conflito cósmico entre Jesus e Satanás.

No contexto do tempo do fim, e da última pregação do evangelho eterno Ap. 14:7 diz que “é chegada a hora do Seu juízo…” O que é aqui? Deus julga ou está sendo julgado? Será que a idéia do julgamento de Deus é estranha à Bíblia? Quem seria capaz de julgar a Deus?

Rm. 3:4 – tirado de Sl. 51:4 nos afirma que vai haver um julgamento

Deus está sendo julgado em Seu julgamento. O Juízo pré-advento está em pleno andamento no santuário celestial desde 1844. Os mundos não caídos, os anjos caídos e não caídos, bem como todo o nosso mundo, querem ver se em Deus se encontram ambos: amor e justiça.

Para cada pessoa em julgamento, Deus está sendo a Sua mais pura essência (Ele não consegue deixar de ser amor), exercido em forma de graça e misericórdia para com a situação que envolve aquela existência. Ao mesmo tempo e na mesma Pessoa divina, a justiça se cumpre de maneira plena e perfeita (Sl 89:14; 97:2).

Como os anjos caídos e não caídos estão julgando a Deus? Como podem eles conferir que Deus é o que Ele mesmo sempre afirmou de

Si mesmo? Qual é o elemento aferidor?

1) A vida de Jesus Cristo!

2) A Cruz sucedida da ressurreição!

3) A vida dos seguidores de Cristo!

Em Ef. 3:8-12 é mostrada toda responsabilidade da igreja diante dos poderes do bem e do mal. Em Rm. 16:19-20 diz qual vai ser a conseqüência de não fazermos a vontade de Deus. Em Mt. 7:21-23 Jesus declara toda a conseqüência de carregar o nome de Cristão sem viver o poder de Jesus 2 Tm. 3:5. No pastorado o melhor que vão fazer é “se introduzir pelas casas, levando cativas mulheresnéscias, carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências, sempre aprendendo, mas nunca conseguindo chegar ao pleno conhecimento da verdade…” 2 Tm. 3:6-7.

Como Jesus pode esmagar Satanás debaixo de nossos pés? Como Ele pode reivindicar o seu caráter? Mt. 5:16 “…deixem vossa luz brilhar…” Para que? “…para que vejam…”

No final, quando estivermos nos 1000 anos, nenhum dos fiéis súditos vai ficar com dúvidas sobre o caráter de Deus. Todos vão entender que na vida de cada ser humano desde o início deste mundo todas as chances foram oferecidas, e que cada um teve oportunidades diversas para escolher ao lado de Deus (mesmo entre as nações pagãs).

Com este entendimento de igreja, inserida no meio de um conflito, tendo que cumprir um papel elevado, precisamos levar a igreja a viver uma vida em constante santificação no ser e no fazer.

A Igreja e seu Crescimento:

Por que tantos cristãos estão tão cépticos em relação às propostas do movimento de crescimento de igreja? Será que eles não querem o crescimento do reino de Deus aqui na Terra? Por que tantos Adventistas pedem confirmação?

As iniciativas de crescimento de igreja adotadas no início, eram muito tecnocráticas e mecanicistas. O próprio movimento de igrejas oscilou em seu início entre um frio calculismo de números e uma espiritualização pentecostal da ação de Deus. A ciência emplacou, mas foi marcada pela oscilação teológica de seus fundadores, principalmente de Peter Wagner.

A primeira cara do movimento foi de cálculos e estatísticas e de ações baseadas meramente em esforços e técnicas humanas. Por meio da observação e pesquisa princípios e generalizações eram estabelecidas artificialmente, não levando em consideração a natureza da igreja assim como está exarado nas escrituras.

A igreja não é uma empresa. A igreja não é uma máquina. A igreja não é um objeto estático. A igreja é um ser vivo. As mesmas leisque regem os seres vivos, regem a igreja. Uma igreja nasce, cresce, estabiliza e pode morrer.

Quando ela é entendida em sua natureza, economiza-se um enorme trabalho de abordagens artificiais, técnicas e métodos que nada têm a ver com a igreja.

A Bíblia a analisa como um corpo. Com membros que têm funções específicas para o bom funcionamento do corpo como um todo.

Um grande alerta que precisa ser dado é: que uma planta, ou qualquer corpo orgânico, tem órgãos superficiais e visíveis e outras

partes que estão escondidas à vista. Um aprofundamento no olhar ajudará o estudioso em crescimento de igreja a fugir de abordagens superficiais.

Num organismo, se uma parte é negligenciada por algum tempo o corpo resiste. No entanto pouco a pouco ele vai adoecendo e perdendo a eficiência de um organismo saudável.

Exemplo: Alguém que negligencia escovar os dentes. Por um tempo o organismo todo não padece por esta negligência. Conforme o tempo vai passando o organismo não pode nem ser alimentado corretamente pois a boca está machucada e doente. Se nenhuma providência é tomada para curar a boca doente, o corpo todo padece e se não morre, pelo menos fica longe de viver com todo o vigor com o qual poderia se não tivesse uma parte doente.

Ao entendermos a igreja como um organismo vivo, precisamos entender que precisa estar saudável. Se a(s) doença(s) persistir(em), o organismo igreja pode eventualmente vir a declinar e morrer.

Não precisamos no entanto entrar num fatalismo terminal. Há esperança para toda igreja que quiser. Depois de alcançada certa idade e de ter subido e descido os ciclos da curva sigmóide, ela pode ser reavivada, recebendo graficamente uma segunda e possivelmente uma terceira curva sobre a velha.

A igreja é considerada um órgão vivo, como um corpo. Não estamos falando aqui do templo de adoração, estamos falando da soma e união de irmãos numa cidade, estado, país, e no mundo. Estes irmãos em tempo de bonança estarão se reunindo em templos de diferentes estilos e construções e estarão se organizando em estruturas institucionais para melhor organizar-se para o cumprimento da missão a ela confiada.

Esta mesma igreja, pode em tempos de perseguição existir de maneira diferente. Pode se reunir na casa de alguém, debaixo de uma árvore, nos bosques ou nas montanhas.

Este corpo vivo, do qual Cristo é a cabeça, tem uma natureza divino-humana. Explico: a) Natureza divina: Aquilo que Deus faz é perfeito. Tudo o que é bom e perfeito vem de Deus Tg. 1:17. As iniciativas e ações para a salvação vêm todas de Deus. A segurança que vem de Sua imutabilidade (Ml. 3:6), a força que vem de Sua Palavra (Jo. 8:32) e do poder do Amor (Ct. 8:6), que é a maior tradução da pessoa de Deus (1 Jo. 4:7-8) e mais dezenas de coisas que sabemos e outras centenas e milhares de coisas que não sabemos sobre bondade e grandiosidade de Deus. b) Natureza humana: é aquilo de imperfeito, limitado e finito que fazemos e às vezes precisamos fazer para ter um mínimo sentido de ordem. Criamos estruturas e leis para não sucumbirmos ao caos que é tão típico onde há muita gente reunida e cada um tem os mesmos direitos.

A igreja não é invenção de homens, tanto que a Bíblia a chama de igreja de Deus (1 Ti. 3:15). A Bíblia insiste que não deixemos episunagǒgĕ (congregar-se, juntar-se) – note que o termo vem de sinagoga: o chamado é para que não deixemos de “sinagogar” ou de “igrejar”.

Por que a igreja é tão importante? Por que simplesmente não ceder ao apelo dos adesivos: “Jesus sim, igreja não!”? Qual o plano de Deus com a igreja que é tão importante para nós? Por que temos necessidade e dever de nos congregar? Qual é a função da igreja?

A Igreja e o Grande Conflito

O pano de fundo para a compreensão de todas as doutrinas, inclusive a da igreja, é o Grande Conflito entre o bem e o mal.

Estudaremos a natureza e função da igreja num escopo mais amplo, visto do ponto de vista mais amplo do Conflito cósmico entre Jesus e Satanás.

No contexto do tempo do fim, e da última pregação do evangelho eterno Ap. 14:7 diz que “é chegada a hora do Seu juízo…” O que é aqui? Deus julga ou está sendo julgado? Será que a idéia do julgamento de Deus é estranha à Bíblia? Quem seria capaz de julgar a Deus?

Rm. 3:4 – tirado de Sl. 51:4 nos afirma que vai haver um julgamento

Deus está sendo julgado em Seu julgamento. O Juízo pré-advento está em pleno andamento no santuário celestial desde 1844. Os mundos não caídos, os anjos caídos e não caídos, bem como todo o nosso mundo, querem ver se em Deus se encontram ambos: amor e justiça.

Para cada pessoa em julgamento, Deus está sendo a Sua mais pura essência (Ele não consegue deixar de ser amor), exercido em forma de graça e misericórdia para com a situação que envolve aquela existência. Ao mesmo tempo e na mesma Pessoa divina, a justiça se cumpre de maneira plena e perfeita (Sl 89:14; 97:2).

Como os anjos caídos e não caídos estão julgando a Deus? Como podem eles conferir que Deus é o que Ele mesmo sempre afirmou de

Si mesmo? Qual é o elemento aferidor?

1) A vida de Jesus Cristo!

2) A Cruz sucedida da ressurreição!

3) A vida dos seguidores de Cristo!

Em Ef. 3:8-12 é mostrada toda responsabilidade da igreja diante dos poderes do bem e do mal. Em Rm. 16:19-20 diz qual vai ser a conseqüência de não fazermos a vontade de Deus. Em Mt. 7:21-23 Jesus declara toda a conseqüência de carregar o nome de Cristão sem viver o poder de Jesus 2 Tm. 3:5. No pastorado o melhor que vão fazer é “se introduzir pelas casas, levando cativas mulheresnéscias, carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências, sempre aprendendo, mas nunca conseguindo chegar ao pleno conhecimento da verdade…” 2 Tm. 3:6-7.

Como Jesus pode esmagar Satanás debaixo de nossos pés? Como Ele pode reivindicar o seu caráter? Mt. 5:16 “…deixem vossa luz brilhar…” Para que? “…para que vejam…”

No final, quando estivermos nos 1000 anos, nenhum dos fiéis súditos vai ficar com dúvidas sobre o caráter de Deus. Todos vão entender que na vida de cada ser humano desde o início deste mundo todas as chances foram oferecidas, e que cada um teve oportunidades diversas para escolher ao lado de Deus (mesmo entre as nações pagãs).

Com este entendimento de igreja, inserida no meio de um conflito, tendo que cumprir um papel elevado, precisamos levar a igreja a viver uma vida em constante santificação no ser e no fazer.

A Igreja e seu Crescimento:

Por que tantos cristãos estão tão cépticos em relação às propostas do movimento de crescimento de igreja? Será que eles não querem o crescimento do reino de Deus aqui na Terra? Por que tantos Adventistas pedem confirmação?

As iniciativas de crescimento de igreja adotadas no início, eram muito tecnocráticas e mecanicistas. O próprio movimento de igrejas oscilou em seu início entre um frio calculismo de números e uma espiritualização pentecostal da ação de Deus. A ciência emplacou, mas foi marcada pela oscilação teológica de seus fundadores, principalmente de Peter Wagner.

A primeira cara do movimento foi de cálculos e estatísticas e de ações baseadas meramente em esforços e técnicas humanas. Por meio da observação e pesquisa princípios e generalizações eram estabelecidas artificialmente, não levando em consideração a natureza da igreja assim como está exarado nas escrituras.

A igreja não é uma empresa. A igreja não é uma máquina. A igreja não é um objeto estático. A igreja é um ser vivo. As mesmas leisque regem os seres vivos, regem a igreja. Uma igreja nasce, cresce, estabiliza e pode morrer.

Quando ela é entendida em sua natureza, economiza-se um enorme trabalho de abordagens artificiais, técnicas e métodos que nada têm a ver com a igreja.

A Bíblia a analisa como um corpo. Com membros que têm funções específicas para o bom funcionamento do corpo como um todo.

Um grande alerta que precisa ser dado é: que uma planta, ou qualquer corpo orgânico, tem órgãos superficiais e visíveis e outras

partes que estão escondidas à vista. Um aprofundamento no olhar ajudará o estudioso em crescimento de igreja a fugir de abordagens superficiais.

Num organismo, se uma parte é negligenciada por algum tempo o corpo resiste. No entanto pouco a pouco ele vai adoecendo e perdendo a eficiência de um organismo saudável.

Exemplo: Alguém que negligencia escovar os dentes. Por um tempo o organismo todo não padece por esta negligência. Conforme o tempo vai passando o organismo não pode nem ser alimentado corretamente pois a boca está machucada e doente. Se nenhuma providência é tomada para curar a boca doente, o corpo todo padece e se não morre, pelo menos fica longe de viver com todo o vigor com o qual poderia se não tivesse uma parte doente.

Ao entendermos a igreja como um organismo vivo, precisamos entender que precisa estar saudável. Se a(s) doença(s) persistir(em), o organismo igreja pode eventualmente vir a declinar e morrer.

Não precisamos no entanto entrar num fatalismo terminal. Há esperança para toda igreja que quiser. Depois de alcançada certa idade e de ter subido e descido os ciclos da curva sigmóide, ela pode ser reavivada, recebendo graficamente uma segunda e possivelmente uma terceira curva sobre a velha.

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O que um homem espera de uma mulher de Deus- Felipe Heiderich